«A poeta que escolho é a Adília Lopes. Considero-a a mais singular e insubmissa voz feminina da poesia portuguesa contemporânea. O seu discurso poético é, ao mesmo tempo, inocente e subversivo, profundamente verdadeiro, apaixonadamente desconcertante.»
Comprei hoje
na Casa Batalha
uma camélia amarela
de pano
pendurei-a na parede
a tapar um prego
para não me esquecer
de me benzer
JOÃO GESTA nasceu em Matosinhos, em 1953. Escritor, programador cultural e membro do colectivo poético "Caixa Geral de Despojos". Organiza, desde Janeiro de 2002, o ciclo poético "Quintas de Leitura" do Teatro do Campo Alegre do Porto. Escreveu três livros de ficção e um de fricção, o melhor. Já traz outro no ventre. Continua desesperadamente à espera da Liberdade livre. Culpas no cartório: Embolia, Edicións Positivas (Espanha), 1993. Dança Com Lobbies, Felício & Cabral – Publicações, Lda., 1995. O Céu A Seu Dono, Edición Positivas (Espanha), 1997. Obra a três rins, de parceria com Daniel Maia e Pinto Rodrigues. Dorme Cá Hoje, Objecto Cardíaco, 2006. No ventre: A Chamuça Ardente, com prefácio de Demis Roussos.
Leia mais sobre Adília Lopes, no Poesia Ilimitada, aqui.
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