

Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afectos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
É livre; quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos deuses.
Inês Lourenço nasceu no Porto em 1942. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Publicou diversos livros de poesia entre os quais "Os Solistas", "Um Quarto com Cidades ao Fundo – poesia reunida (1980-2000)", "A Enganosa Respiração da Manhã", "Logros Consentidos", "Disfunção lírica", entre outros. Coordenou e editou desde 1987, os Cadernos de Poesia – Hífen, com 13 números editados, publicação de carácter inter-geracional, em que participaram com colaborações inéditas, grande parte dos poetas portugueses actuais, bem como poetas de outras línguas. É a autora do blogue "Logros Consentidos".
Leia mais no Poesia Ilimitada sobre Inês Lourenço, aqui.
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