“When asked what she meant by ‘a rose is a rose is a rose’, a line she first used in slightly different form in the poem ‘Sacred Emily’, she explained that in the time of Homer, or even of Chaucer, when the language was still new, ‘the poet could use the name of a thing and the thing was really there’. But through overuse and overfamiliarity, names lost their identities, which she was trying to recover. She boasted, ‘I think in that line the rose is red for the first time in English poetry for a hundred years’. (‘Lecture at Chicago’)
(...) In ‘Poetry and Grammar’, she explains that she was trying to re-create things by calling ‘them by their names with passion’ and ‘struggled desperately’ to avoid ‘nouns as nouns’ - as sterile and debased signifiers.”
in THE NORTON ANTHOLOGY OF MODERN AND CONTEMPORARY POETRY, Vol 1, Modern Poetry
ed. Jahan Ramazani, Richard Ellmann, Robert O’Clair – (p. 177, 3th edition)
(...) In ‘Poetry and Grammar’, she explains that she was trying to re-create things by calling ‘them by their names with passion’ and ‘struggled desperately’ to avoid ‘nouns as nouns’ - as sterile and debased signifiers.”
in THE NORTON ANTHOLOGY OF MODERN AND CONTEMPORARY POETRY, Vol 1, Modern Poetry
ed. Jahan Ramazani, Richard Ellmann, Robert O’Clair – (p. 177, 3th edition)
6 comentários:
Caro João Guimarães,
To re-create things é mais do que dizer o que está. É dizer o que é. E Ser é mais do que mera dimensão natural das coisas e das pessoas na sua condição presentista. É dimensão poética e a dimensão poética resulta da relação do Homem-poeta com a natureza directa ( a sua, a dos outros e a das coisas). O Homem e a Natureza estão já criados.
Re-criá-los («to re-create», diz a Stein) não implica simplificá-los, reduzi-los à matéria dura. Isso marca a diferença nos poetas, de outro modo os Homens seriam máquinas, cadáveres adiados a procriar (diria Pessoa). Nunca a re-criação será simplista, caro João. «"struggled desperately’» contém muito de mensagem que a própria Stein não conseguiu passar a todos. Não podemos, caro João Guimarães, simplificar-lhe tanto as palavras, tampouco deixarmo-nos engolir por um par de escolas literárias que têm por objectivo único demarcar-se iconologicamente sobre uma mesma matriz de pensamento único.
A "mesa" não é mais nem menos
(i)limitada em relação com a "vida". Nem o "gato", nem mesmo a palavra "concreto" e todas as outras que considera concretas versus abstractas.
Quando Stein escreve: "A Rosa é uma Rosa é uma Rosa", escreve-o com tamanha força que somos capazes de ouvir o cheiro dela. Ouvir o cheiro da rosa, caro João. E isto é lá coisa concreta.
Estas discussões "róseas", já vêm de longe.
"A rosa é sem porquê" - Angelus Silesius (séc. XVII).
Mas, o João Guimarães está aqui de cara descoberta e a Menina De Allen usa mascarilha. Há nisto um ligeiro desiquilíbrio cósmico.
No seu texto das "Correntes" JLBG apenas referenciou formas de escrita. Não nomeou autores ou fez "mélanges" à pressa; contrariamente aos seus "linkadores" do texto abaixo, referido.
Há uma coisa que se chama honestidade e imparcialidade de critérios, que para mim, está muito acima de amizades ou afinidades electivas, por mais que isto seja difícil de entender a muita gente.
Cara Inês,
A senhora, tal como diz, é que está a dar nome, e JLBG também. A mim ninguém me conhece, por isso não há afinidades algumas. A senhora é que anda desmedida na defesa de um amigo (o que até compreendo), agora não venha dissertar sobre anonimato na blogosfera, que não é por eu saber que se chama Inês que a conheço pior ou melhor do que a mim mesma.
Saiba mais que escrevo num outro blogue sem abrigos (se quer entender assim) de pseudónimos e até o meu trombil vai na montra pública.
Queira desculpar, não me arremeterei mais quanto a este assunto; pelo menos consigo, que outra coisa não está a saber fazer senão atacar.
No comments. Basta ir ao seu "Regabofe",-que é assim que se intitula o seu púlpito - para ficar inteirado de tanta "mansidão" e outros mimos bélicos dos seus apoiantes venturosos.Eu não comento amigos, comento "poéticas" ou quanto muito, modos de as ler. E se me quiser mandar mais piropos, tem o meu mail no blogue. Este espaço não é adequado.
Gostei de ter aprendido alguma coisa. Eu pensava que o poema era "a rose is a rose a rose"
"Não sei como é que os meus leitores conseguem entender aquilo que eu escrevo. Depois de algum tempo, nem eu mesma sei o que queria dizer!"
(Gertrude Stein)
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