Distracção, num poeta, é deixar acabar a reserva de cargas de tinta permanente da caneta favorita. Imprudência é sair de casa sem um caderninho no bolso. Não porque tenha por hábito obrigar-me a escrever um poema por dia, antes por ser imperioso ter um sítio onde escrever, se o acaso aparece com um verso que vale a pena:
«Se adormeces a meu peito o / meu braço adormece primeiro».
Leça da Palmeira, 26 de fevereiro de 2012
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«Se adormeces a meu peito o / meu braço adormece primeiro».
Leça da Palmeira, 26 de fevereiro de 2012
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